Os equipamentos públicos configuram-se como ambientes capazes de desenvolver cidadania e garantir a sustentabilidade social nas cidades contemporâneas. A importância desses edifícios só aumenta no passar dos anos e o fortalecimento das instituições é preponderante, tendo como base a boa arquitetura – que estabeleça relações responsivas com as comunidades e os ambientes da cidade. As cidades precisam conter edifícios que sejam vistos, penetrados e sentidos pelo homem que circula pela cidade. O programa arquitetônico de edifícios institucionais destinados à cultura e educação deve incluir e enaltecer o conjunto de ambientes destinados à convivência. Parte de suas áreas são de uso comum e podem estar destinadas a realizar a transição entre espaço privado e público. A formação social adequada dos cidadãos e a conexão dos ambientes privados com os públicos enaltecem a construção de comunidades participativas. A cultura do pertencimento dissemina segurança, na medida que seus atores criam uma relação mútua de confiança denominada policiamento.