A APO em escolas permite o diagnóstico do ambiente construído e o planejamento de ações a curto, médio e longo prazo, o que envolve análise de risco e gestão do espaço escolar com foco nos usuários – equipe gestora, equipe pedagógica, pais e alunos.
Figura 1: Fluxo circular ilustrando aspectos da APO que servem de sustentação teórica para o planejamento das ações.
Figura 2: Ciclo contínuo da sustentabilidade social Fonte: do autor com base em UN, 2015
ODSs da Agenda 2030 em destaque:
SUSTENTABILIDADE SOCIAL
Limites do crescimento – Conferências sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – futuro sustentável; e
Princípios fundamentais: 1 – integridade ecológica; 2 – justiça social e econômica; 3 - comunidade da vida; 4 – democracia, não violência e paz.
CIDADANIA
O papel das instituições; os sistemas de informação e comunicação; e os valores da sociedade (JACOBI, 1999) – as instituições escolares/inserir o indivíduo na comunidade;
A condição da vida urbana com capacidade para promover encontros/ o direito à cidade (LEFEBVRE, 2013);
A garantia das cidades sustentáveis: terra, moradia, saneamento, infraestrutura, transporte, serviços públicos, trabalho e lazer (BRASIL, 1988);
Experiências urbanas com apelo humanitário (GEHL, 2010);
Proteção ambiental, justiça social e viabilidade econômica (AGOPYAN; JOHN,2011) / espaço escolar – contribuição positiva para a formação do cidadão como propagador das demandas sociais; e
Ambiente escolar é seguro para as crianças – um dos poucos espaços urbanos remanescentes para seu desenvolvimento como sujeito coletivo (LIMA, 1989).
SEGURANÇA PATRIMONIAL
A distribuição urbana de aspecto setorizado do urbanismo moderno (HOWARD, 1898; TONY GARNIER, 1919);
Cidades vazias, distritos setorizados, quadras muito longas, muito homogêneas e com poucos usuários temporários – valorização das calçadas favorecendo os pedestres (JACOBS, 1961);
Conceitos de policing e territorialidade – o movimento Defensible spaces – uso correto de elementos arquitetônicos – características perigosas: 4 a 5 quadras unidas e fechadas para a cidade, implantação dos edifícios nos lotes, áreas de transição rebaixadas e sem a devida atenção e anonimato de usuários (NEWMAN, 1973);
Os muros (CALDEIRA, 2002), as ruas-corredor (HOLSTON, 1989) e Comunidades de Zonas de Segurança (BLAKELY & SNYDER, 1997) ;
A mais valia dos espaços de transição (HERZTBERGUER, 1991);
A configuração da modernidade líquida – veloz, móvel e inconsistente (BAUMAN, 2005) e a fragilidade das organizações políticas (BAUMAN, 2013);
A importância da conscientização planetária com foco no indivíduo, na sociedade e na espécie humana (MORIN, 2003); e
O desenvolvimento da Topofilia (TUAN, 2005).
PANORAMA DE VIVÊNCIA EM ESCOLAS PÚBLICAS
Figura 3: EE de período DOP - GE do início do séc. XX
praça de convívio cercada pelo edifício;
contato com o meio urbano limitado ao recuo frontal; e
guarda-corpos de ferro nas escadarias; nos terraços; nas sacadas; nas entradas; e ao redor de pátios.
(OLIVEIRA, 2007; WOLFF,2010)
Figura 4: EE do 2º Convênio Escolar - 1950.
período de influência da linguagem arquitetônica carioca em seus projetos; e
preocupação de estar próximo a escala da criança; espaços generosos e iluminados; jardins incorporados ao edifício; e entrada principal convidativa.
(CALDEIRA, 2005; ABREU, 2007)
Figura 5: Situação atual de EE projetada em período da FECE - 1968
fluidez espacial herdada da arquitetura moderna - espaços de educação na década de 1930
escola paulista - continuidade entre edifício e a rua - ambientes destinados ao convívio social enaltecidos
(ENGE, 2007; MELLO, 2012)
Figura 6: EE utilizando pré-fabricação, período FDE após 2003
construções escolares ganharam tecnologia padronizada e pré-fabricada de concreto;
destaque do edifício escolar na cidade;
participação da comunidade se torna importante na conservação dos prédios escolares;
(FERREIRA; MELLO, 2006b)
As ferramentas utilizadas na metodologia das Avaliações Pós-Ocupações – APO foram desenvolvidas para permitir um melhor diagnóstico espacial.
MAPA QGIS DE ARREDORES – ECS A
MAPA QGIS DE ARREDORES – ECS B
Checklist qualitativo para realização de walk-around-the-blocks
Checklist qualitativo para realização de walkthrough